Roteiros notáveis pelo Brasil: como visitar lugares surpreendentes com transporte prático e acessível

Selecionamos lugares surpreendentes pelo Brasil e mostramos como é possível alcançá-los com planejamento e o transporte certo.

Tem gente que viaja para descansar. Tem gente que viaja para postar. E tem gente que só quer fugir da rota óbvia sem cair em furada. Se você se identificou com pelo menos uma dessas categorias (ou com todas elas ao mesmo tempo, o que é bem provável), vem cá que esse texto é para você.

O Brasil é um país que exagera: no tamanho, nas belezas naturais, na variedade de paisagens e também na quantidade de gente que só conhece o próprio quintal. E tá tudo bem, não é julgamento — é só um convite. Porque tem muito lugar surpreendente por aqui que não exige passaporte, mas sim um pouco de curiosidade e um bom roteiro.

E sim, escolher o transporte certo muda tudo. Pode transformar o “socorro, onde eu fui me meter” em “meu Deus, que lugar é esse e por que eu não vim antes?”. Porque às vezes o destino é incrível, mas o caminho até ele parece episódio de reality de sobrevivência.

5 destinos surpreendentes pelo Brasil (que você talvez ainda não colocou no mapa)


Não tem nada contra Rio, São Paulo e Salvador. Mas às vezes o Brasil se revela mesmo é quando a gente desvia do caminho principal. Aqui vão cinco lugares que merecem entrar no seu radar — e, quem sabe, no seu coração também:

Alter do Chão (PA) – O Caribe Amazônico

Imagine uma praia de areia branca, banhada por um rio de águas cristalinas e mornas, no coração da Amazônia. Parece ficção, mas é Alter do Chão. O vilarejo, que pertence a Santarém (PA), fica às margens do rio Tapajós e costuma surpreender quem chega — e quase sempre se chega de barco ou avião, com um pouco de paciência e jogo de cintura.

As praias da Ilha do Amor, a trilha da Serra da Piraoca e os passeios pelos igarapés são programas imperdíveis. Na época da seca (entre agosto e dezembro), as faixas de areia aparecem com força e transformam a paisagem. Chegar exige logística, mas a recompensa vem em forma de um cenário que parece sonho.

Caraíva (BA) – Onde o tempo anda descalço

Caraíva tem outro tempo. E não é só modo de dizer: lá, não tem carro, não tem pressa, e não tem como fingir que o celular pegando mal é um problema. Esse vilarejo no extremo sul da Bahia é acessado por estrada até certo ponto, e depois é preciso atravessar o rio de canoa — o que já serve como rito de passagem.

As ruas de areia, a energia das pessoas do local e a mistura entre o rio e o mar fazem de Caraíva um lugar onde se respira devagar. Entre os destaques: a Praia do Espelho, o forró no centro e a vila indígena Pataxó. Ir exige disposição, mas quem vai entende por que todo mundo volta.

São Miguel das Missões (RS) – Ruínas, silêncio e céu estrelado

No interior do Rio Grande do Sul, São Miguel das Missões é daquelas cidades que abraçam o viajante com silêncio e história. Ali estão as ruínas da antiga missão jesuítica São Miguel Arcanjo, tombadas como Patrimônio Mundial pela Unesco. À noite, o espetáculo de som e luz emociona até quem achava que não era fã de história.

A cidade é pequena, tranquila e acessível por estrada, a partir de cidades como Santo Ângelo ou Ijuí. O trajeto exige conexão, mas nada que uma boa organização não resolva. Além das ruínas, vale visitar o Museu das Missões e conversar com os moradores, que mantêm viva a herança guarani.

Ibitipoca (MG) – Natureza, neblina e trilha para vida toda

No alto da serra, onde o ar é mais fresco e o verde toma conta da paisagem, está o distrito de Conceição do Ibitipoca, em Minas Gerais. A principal atração é o Parque Estadual do Ibitipoca, com trilhas de diferentes níveis, como a Janela do Céu e o Circuito das Águas — todas com vistas de tirar o fôlego, literalmente.

A vila tem charme rústico, pousadas aconchegantes e clima de montanha. Chegar até lá envolve estrada de terra e paciência com curvas, mas o acesso via Juiz de Fora é viável e bastante usado. É um destino para quem gosta de caminhar, desconectar e ficar em silêncio com a natureza. E, de quebra, ainda comer pão de queijo quentinho no café da manhã.

Penedo (AL) – Uma cidade que dança com o rio

Às margens do São Francisco, Penedo é um achado no mapa do Brasil. Fundada no século XVII, ela mistura arquitetura colonial, tradição ribeirinha e uma tranquilidade que conquista logo de cara. O Centro Histórico é bem preservado, com igrejas barrocas como a de Santa Maria dos Anjos e o Convento São Francisco.

De lá, é possível fazer passeios de barco pelo Velho Chico e visitar comunidades ribeirinhas. A cidade fica a cerca de 160 km de Maceió, com acesso por estrada — um trajeto tranquilo para quem se planeja certinho. Com seu ritmo calmo, Penedo convida a desacelerar, sentar na praça e ficar olhando o rio passar, sem pressa de voltar para casa.

Como chegar com conforto e economia

Ok, você decidiu o destino. Agora vem o clássico dilema: como chegar?

A resposta certa depende do tempo que você tem, do dinheiro que pode (ou quer) gastar, e do quanto você está disposto a encarar estrada com playlist repetida.

  • Ônibus é aquela opção democrática: geralmente mais barato, com rotas diretas para cidades menores e paisagens que já valem a viagem. Ideal para quem curte jornada lenta e perna esticada de vez em quando.
  • Avião entra como salvador em longas distâncias. Às vezes sai mais barato do que ônibus (sim, é real), principalmente se rolar promoção ou flexibilidade nas datas.
  • Trem ainda é coisa rara por aqui, mas em alguns trechos (tipo Curitiba > Morretes), ele é praticamente o protagonista da viagem — e com razão.

Para gastar menos, a dica é clássica: planejar com antecedência, evitar feriados e testar diferentes dias da semana. Terça-feira costuma ser a prima esquecida das passagens baratas.

Ferramenta útil para planejar seu trajeto

Pra descobrir a melhor forma de chegar a destinos menos tradicionais como esses, uma plataforma que ajuda muito é o Omio. Com ela, você compara horários e preços de ônibus, trem e avião em poucos cliques. E o melhor: sem precisar se transformar em agente de viagens autodidata.

É aquela ajuda bem-vinda para saber se vale mais sair da sua cidade direto, fazer uma parada estratégica ou pegar aquele ônibus noturno que custa metade do preço e ainda te poupa uma diária.

Conclusão: Viajar bem também é saber sair do roteiro

Não precisa ir longe para se surpreender. O Brasil é cheio de cantinhos que ainda não foram invadidos por stories e hashtags — e, talvez por isso mesmo, sejam tão especiais.

Com o transporte certo e o olhar aberto, até um destino escondido pode virar o cenário da sua melhor viagem. E se o caminho estiver fácil de planejar, melhor ainda.

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