A Travessia Petrópolis x Teresópolis na Serra dos Órgãos no Estado do Rio de Janeiro é considerada o trekking mais bonito do Brasil. Normalmente é feita em 3 dias, o trajeto tem aproximadamente 30 quilômetros com desníveis de até 1200 metros em um só dia, sendo considerado um trekking de nível difícil. Realizamos a travessia no fim de julho de 2017 e relatamos a experiência nesse post com muitas dicas.
Parque Nacional da Serra dos Órgãos – Parnaso
Foi criado em 30 de novembro de 1939, sendo o terceiro parque mais antigo do Brasil. Abrange os municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim. Além de ser palco da travessia, o Parnaso oferece diversas outras opções de lazer como piscinas naturais, cachoeiras e trilhas mais curtas.
A região é linda e oferece tranquilidade e segurança aos visitantes. O parque está estruturado com portarias, seguranças, brigada de incêndio e funcionários nos abrigos. A Sede de Petrópolis é bem pequena e conta apenas com a estrutura de controle de entrada e banheiros. Já a Sede de Teresópolis é enorme, com muita infraestrutura, restaurantes, lanchonetes e loja de souvenirs.
Todas as trilhas e atrativos do Parnaso podem ser visitados sem o acompanhamento de guia, entretanto alguns atrativos exigem conhecimentos ou habilidades específicas. Na Travessia Petrópolis x Teresópolis, exceto para montanhistas experientes, é altamente recomendável a contratação de um guia experiente, pois em alguns momentos a trilha pode não estar bem marcada, principalmente nas descidas de paredões de pedra do segundo dia, assim como em dias de visibilidade baixa devido a condições climáticas ruins. Trechos como o “elevador”, “vale da morte” e “cavalinho” exigem muita técnica, sendo essencial o uso de corda para segurança.
Ingressos
Para ter acesso ao parque e realizar a travessia é necessário adquirir ingresso e pagar taxas para utilização dos abrigos de montanha. Na temporada de inverno é recomendado a compra antecipada através do site do Parque, já que o número de visitantes é limitado.
É necessário comprar ingresso para os 3 dias de travessia (parte alta) e para o uso dos abrigos, já que não é permitido realizar camping em outras áreas. Quem preferir pode alugar uma barraca nos abrigos, diminuindo o peso da carga. Entretanto, para nós, a melhor opção é utilizar a estrutura física dos abrigos e pagar pelo uso de uma beliche ou bivaque (dorme-se no chão no segundo andar do abrigo).
Além de não ter que carregar barraca, o conforto de dormir no abrigo é um diferencial no descanso e revitalização das energias para o próximo dia de caminhada. Os abrigos contam com cozinha completa, com fogão e fogareiros a gás, louças e utensílios, diminuindo ainda mais a carga, já que não é necessário carregar panelas, pratos, copos e talheres, pois tem tudo lá. Somente quem paga pelo uso do abrigo tem acesso a cozinha. Dentro do abrigo a proteção contra o frio é bem maior. Nas duas noites que estivemos por lá a temperatura chegou próximo de zero. Além disso os abrigos disponibilizam banho quente, que também devem ser comprados junto ao ingresso.
Abaixo a tabela de preços para o ano de 2017:

Quando ir
A temporada de montanhismo na Serra dos Órgãos acontece durante o inverno. De maio a outubro é a melhor época para realizar a travessia com segurança. No verão, período chuvoso, não se recomenda realizar essa travessia tendo em vista a alta probabilidade de tempestades com raios.
Travessia Petrópolis x Teresópolis
Optei por me juntar a um grupo organizado pelo guia Gerson, formado por 9 pessoas. Gerson é guia certificado pelo ICMBio, habilitado a conduzir visitantes no PARNASO, possuindo conhecimentos sobre os atrativos e normas do parque, bem como tendo realizado cursos de primeiros socorros.
Todo o grupo utilizou os abrigos, dormindo no bivaque. Parte do grupo ainda contratou os serviços de cozinha do guia, que preparou o jantar nas duas noites.
Após pernoitar em Petrópolis, o guia me encontrou em frente ao hostel e seguimos de transporte público até as proximidades da Sede de Petrópolis.
Primeiro dia: Sede Petrópolis x Castelos do Açu
As primeiras horas de trilhas acontecem em meio a mata fechada, que aos poucos vai se abrindo, a medida em que se atinge altitudes mais elevadas. Observa-se a vegetação alterar desde uma Mata Atlântica fechada, cheia de nascentes, córregos, cachoeiras e animais, até uma vegetação de líquens, já a mais de 2000 metros de altitude.
Alguns dos pontos de destaque durante o primeiro dia são a Pedra do Queijo, o Ajax (1.800 m) – ponto de parada para almoço, a Isabeloca – um morro muito íngreme e o Castelo do Açu (2.245 m) – ponto mais alto do dia.
Após a parada para almoço (lanche de trilha) no Ajax vem o trecho de subida mais íngreme de Petrópolis, a Isabeloca. O nome é uma homenagem a uma suposta passagem pelo local da princesa Isabel em lombo de mulas. Após vencer a Isabeloca chega-se ao Chapadão conhecido como “Graças a Deus”, trecho mais plano de onde já é possível ver o Castelo do Açu e uma linda vista da cidade do Rio de Janeiro e Baía de Guanabara. O nome vem do fato de ser exatamente isso que cada montanhista fala ao chegar ao Chapadão após subir a Isabeloca.
Após conhecer o Castelo do Açu, formação rochosa que mais parece um labirinto, finalmente chega-se ao Abrigo do Açu, local da primeira pernoite. Ele fica a 2.150 metros de altitude e conta com paredes feitas com madeira certificada, energia solar, tratamento biológico de afluentes, banho quente, cozinha e tem capacidade para 30 pessoas (12 beliches e 18 bivaque).
Junto ao abrigo existe uma área de camping com capacidade para 70 pessoas. Como dito anteriormente, quem preferir acampar pode trazer sua barraca ou alugar. Nesse caso a equipe do parque monta e desmonta a barraca. Com exceção do banho quente, quem está acampado não pode usar a estrutura do abrigo. Há banheiros externos para utilização de quem está acampado.
Chegamos no abrigo por volta das 17 horas. Após descansar um pouco, tomei banho e aguardei o jantar. Fui dormir cedo. O horário de silêncio deve ser respeitado das 22 às 06 horas. Quem dorme no bivaque precisa levar isolante térmico e saco de dormir para colocar no chão. Dormi bem apesar do desconforto, já que estava muito cansado.
Segundo dia: Castelos do Açu x Pedra do Sino
A galera acordou cedo para ver o nascer do sol no Castelo do Açu, mas eu preferi ficar dormindo e descansar um pouco mais. Por volta das 7 horas levantei e fui prepara o meu café da manhã na cozinha do Abrigo. Às 9 horas iniciamos a travessia em direção a Pedra do Sino.
São cerca de 10 quilômetros e 8 horas de caminhada em um percurso muito técnico, no alto da montanha, em uma altitude média de 2000 metros, com muitas subidas e descidas fortes. Em duas delas são cerca de 700 metros de desnível. O “elevador”, o “vale da morte” e o “cavalinho” são os momentos mais esperados e temidos.
A maior parte da caminhada é realizada pelos campos de altitude, vegetação de pequeno porte. Após cerca de 30 minutos chega-se ao Morro do Marco, onde é possível pegar uma variante da trilha e conhecer os Portais de Hércules, um mirante na beira das vertentes mais inclinadas da Serra dos Órgãos, com bela visão do vale da Morte.
Alguns dos pontos de destaque do segundo dia são o morro do Marco (2.200 m), Luva (2.100 m), dinossauro (2.200 m), vale das Antas e Pedra do Sino (2.263 m) – ponto mais alto da Serra dos Órgãos.
Após descer o Morro do Marco chega-se ao vale da Luva, com vegetação fechada e abundância de plantas como as orquídeas endêmicas da Serra dos Órgãos. A subida do morro da Luva é forte e logo em seguida vem uma descida em superfície rochosa. Chega-se à Cachoeirinha, local com água e ponto descanso para encarar o próximo desafio, o Elevador.
A subida do Elevador acontece por uma escada de ferro que exige equilíbrio e coragem. Subir com as mochilas cargueiras nas costas, equilibrando-se entre um degrau e outro, é tenso. É necessário avançar com cuidado e em alguns pontos auxiliar o colega que vem logo atrás. É o primeiro ponto onde pode-se dizer “se cair já era!”.
Na seqüência chega-se ao Morro do Dinossauro, um dos pontos mais altos do parque, de onde já é possível avistar a Pedra do Sino, o Vale das Antas e a Pedra do Garrafão.
A descida até o Vale das Antas leva cerca de 40 minutos é feita em superfície rochosa onde a trilha não é marcada. Nós vimos um grupo descendo pelo lugar errado e felizmente eles ouviram nossos gritos de aviso, já que estavam indo direto para o precipício. No Vale das Antas paramos para almoçar e descansar, antes de encarar mais uma subida e os desafios que ainda nos esperavam.
Após mais uma subida íngreme chega-se ao Dorso da Baleia, em frente à face sudoeste da Pedra do Sino, onde está o Big Wall Pedra do Sino: maior paredão para escalada do Brasil.
Logo em seguida passamos pelo “Mergulho” ou “Vale da Morte”, onde o guia passou a corda e desceu com a cargueira de todos. Logo em seguida descemos pela grota com auxílio da corda, fazendo um mini rapel no final. Então vem o início da subida do paredão que leva à Pedra do Sino, passando pelo ponto mais esperado e temido da travessia, a passagem conhecida como Cavalinho.
O Cavalinho é o ponto mais perigoso da travessia, sendo recomendável o uso de corda. Nosso guia foi na frente, ensinou a técnica a ser executada, ergueu nossas mochilas e ajudou um a um a executar o movimento. Com tudo isso foi fácil vencer o desafio. Entretanto o Gerson acabou tendo que ajudar algumas outras pessoas de outros grupos que estavam “travadas” e não sabiam o que fazer. Mais uma prova de que é fundamental contratar um guia.
Após “montar o Cavalinho” contorna-se a Pedra do Sino até a trilha de subida ao cume, ponto culminante da Serra dos Órgãos (2.263 m). Muitas pessoas subiam para assistir o pôr do sol, mas nós optamos por ir para o acampamento passando pela Pedra da Baleia, deixando o cume para manhã seguinte.
Olha só a felicidade do grupo ao chegar na Pedra da Baleia, ao lado do Abrigo do Sino, após o segundo dia da travessia.
O Abrigo 4 fica a cerca de 2.200 metros de altitude e conta com energia solar, tratamento biológico de afluentes, cozinha, banho quente e tem capacidade para 30 pessoas (12 beliches e 18 bivaque), além da área de camping com capacidade para 70 pessoas. As regras de funcionamento são as mesmas do Abrigo do Açu.
Dessa vez já chegamos no abrigo a noite. Fui logo tomar banho e aguardar a janta. Estava com tanta fome que acabei comendo com um outro grupo que nos convidou, já que havia sobrado muita comida deles. Depois ainda jantei com meu grupo e se tivesse mais comida eu teria comido mais. Fui dormir um pouco antes do início do horário de silêncio.
Terceiro dia: Pedra do Sino x Sede Teresópolis
Acordamos cedo para subir ao cume e assistir o nascer do Sol. Por volta das 05:30h começamos a subir. Fazia muito frio e a sensação era negativa por causa do vento. Mas valeu a pena. Ver o dia nascer do ponto mais alto da Serra dos Órgãos, a 2.263 metros de altitude, foi simplesmente sensacional.
Retornamos, tomamos café da manhã e preparamos as mochilas para o último dia de caminhada. São cerca de 11 quilômetros de descida até a Sede de Teresópolis, com cerca de 1400 metros de desnível, vencidos em cerca de 4 horas. A descida é relativamente suave na maior parte do percurso, com algumas belas vistas para o município de Teresópolis e do Parque Estadual dos Três Picos.
A noite anterior foi tão fria que por volta das 10 da manhã ainda era possível encontrar poças de água congelada na trilha. Em menos de uma hora de caminhada a vegetação começa a mudar, o campo de altitude é substituído por uma mata fechada, com bromélias, orquídeas e 2 cachoeiras, com destaque para a Véu da Noiva de Teresópolis, com cerca de 16 metros de queda, onde todo o grupo encarou a água gelada e tomou um revigorante banho.
Por volta das 13 horas chegamos na portaria da Sede de Teresópolis. Foram 3 dias de muitos desafios e superação. É importante estar com o condicionamento físico em dia, mas como disse o nosso guia, a superação é mais psicológica do que física. Estar em contato com a natureza renova as energias e traz uma enorme paz de espírito. Esse tipo de atividade deveria ser feita regularmente por todos. Eu já estava há alguns anos sem praticar o montanhismo, foi muito bom voltar a praticar logo na travessia mais bonita do Brasil. Que venham muitas outras!
Ao fim da travessia retornamos de ônibus de Teresópolis para Petrópolis. Próximo a Sede de Teresópolis passa um ônibus circular para a rodoviária da cidade, de onde partem ônibus para Petrópolis. Mas dependendo do seu destino, é possível seguir viagem de Teresópolis, não sendo necessário retornar a Petrópolis.
Dicas importantes
- Se você não é um montanhista experiente ou não vai acompanhado de um, contrate um guia. Um guia experiente é fundamental para garantir sua segurança, além de dar aquele apoio nos momentos em que bate o cansaço e você acha que não vai conseguir. O nosso guia foi fundamental para que eu pudesse concluir a travessia. Obrigado Gerson!
- Carregue o menor peso possível. Uma mochila de 40 litros é ideal e suficiente para a travessia. Só leve o essencial. Uma mochila pesada vai ser um adversário a mais.
- Compre um bastão de caminhada. Eu levei 2. Eles auxiliam na caminhada, protegem as articulações e servem de apoio nos locais de terreno acidentado.
- Invista em equipamentos próprios para trekking. Botas, meias, segunda pele, jaqueta corta vento, gorro e luvas vão fazer a diferença no seu desempenho.
- Leve apenas dois recipientes de 500 ml de água. Durante a trilha existem vários pontos de coleta. A água é potável mas nós usamos o Clorin por precaução.
- Organize a alimentação com os outros componentes do grupo. Quem fica nos abrigos pode usar a cozinha e preparar refeições de verdade. Não sobreviva apenas de macarrão instantâneo.
Regras do Parnaso
- É proibido andar fora das trilhas, varar mato e utilizar atalhos.
- Nas áreas de camping e abrigo deve ser respeitado o horário de silêncio entre 22h e 6h.
- Leve todo seu lixo de volta. Não há locais para descarte de lixo durante a travessia. Todo lixo produzido deve ser levado para fora do parque.
- O camping só é permitido nos arredores dos Abrigos. Não é permitido camping selvagem.
- É necessário preencher o Termo de Conhecimento de Risco, assinado por um responsável, indicando número de telefone para contato de emergência.
- É proibido o porte de garrafas de vidro e bebidas alcoólicas na área do parque.
- É proibido fazer fogueiras. Refeições devem ser preparadas em fogareiros ou na cozinha dos abrigos.
- Em caso de acidente provocado por conduta inadequada do visitante, os custos da operação de resgate deverão ser restituídos.
Mais informações
ICMBIO – Parque Nacional da Serra dos Orgãos
Site: http://www.parnaso.tur.br/
Contato Guia:
Gerson do Carmo Moreira
Celular: (24) 98804-5782(whatsapp) e (24) 99206-1258
e-mail: xempra68@gmail.com
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Caramba! Fiquei morrendo de vontade de fazer. Deve ser incrível e desafiador! Amei o relato!
Realmente é! Tenho certeza que você vai gostar!
Eu juro que cansei só de ler a travessia de vocês, por outro lado as recompensas não tem presso né?! Valem o cansaço, o frio… Por falar em frio, aquele nascer do sol no último dia foi espetacular!!! O percurso me pareceu de fato difícil, mas acho que valeu à pena né?! P.S. adorei o nome Isabeloca! 🙂
Obrigado Ana!
Foi muito recompensante. Vale a pena todo o esforço!
Caraaamba que show essa travessia! Sou viciado em trilhas, mas nunca fiz algo desse nível. Fiz uma de 21km em Montenegro, mas com duração de 8 horas. Já coloquei essa na lista aqui!
Pode pesquisar, é a mais bonita do Brasil!
Que relato legal, parabéns! Já li vários e o seu foi o primeiro que me desencorajou fazer neste momento, mas não veja isso como negativo. Acho que os detalhes sobre a dificuldade de alguns trechos são importantes para quem, sem experiência como eu ,não embarque numa furada. A última trilha que fiz foi o trecho da última perna do W em Torres del Paine, que parece ser uma moleza perto deste.
Olá Marcia!
então, sempre é bom deixar claro as dificuldades né? Mas é só se preparar e se programar, tenho certeza que você vai adorar!
Caraca que superação isso! Eu nunca fiz algo do tipo e talvez nunca faça, mas ir acompanhando o seu relato eu consegui cansar e me sentir apreensiva com cada um dos trechos mais tensos =x e confesso que até deu vontade de partir para essa trilha!
Não sei se ignorância da minha parte, pois passeios como esse não faz parte da vida, mas fiquei muito feliz de saber que tem um parque no Brasil com tanta infra-estrutura para receber os turistas de uma maneira tão segura e confortável na medida do possível.
Muito bacana o seu relato, parabéns pelo post e pela travessia. 😉
Então Maytescaravelli, o Parnaso realmente está bem estruturado, claro que poderia ser melhor, mas fiquei feliz em vê-lo tão bem cuidado, além é claro da consciência ecológica da maioria dos visitantes.
Muito obrigado pelos elogios!
Pois é, já pensei assim também. Hoje já tenho um bom número de montanhas subidas e um número bem maior de noites ao relento. Se quiseres mesmo, basta ter algumas poucas coisas e vá para um camping. Se gostares, vá a uma academia ganhar condicionamento físico (não precisa virar o Hulk) compre o que falta e faça umas trilhas pequenas para pegar o “traquejo” da coisa e pronto, vá para as grandes trilhas do Brasil, vá ser feliz! Pode parecer demorado, mas não é, garanto
que lugar incrível e a vista é espetacular, deve ser um dos programas mais espetaculares essa travessia a Petrópolis e Teresópolis!
É deslumbrante.
Bacana de mais esse relato, apesar de não ser um montanhista, tenho vontade de fazer um trekking desse algum dia, ainda mais morando tão pertinho…
Vai sim! Vale a pena!
Olá, gostaria do contato do guia. Ótimo seu relato
Obrigado Max!
O guia é o Gerson, o contatos deles são:
Contato Guia:
Gerson do Carmo Moreira
Celular: (24) 98804-5782(whatsapp) e (24) 99206-1258
e-mail: xempra68@gmail.com
Manda um abraço para ele!
Uma pergunta qual saco de dormir você usou? Marca e temperatura e qual barraca foi usada? Estarei indo em julho deste ano e estou montando minha primeira mochila!
Olá Fabio!
Então, lá no parque da Serra dos Órgãos é possível dormir nos abrigos. Nós fizemos assim, não acampamos. O saco de dormir que eu levei foi da Trilhas e Rumos para zero graus, desse modelo aqui. Levei também um isolante térmico. No inverno, se for dormir em barraca, precisa ter um equipamento muito bom, pois a temperatura fica abaixo de zero. Dá uma revisada no post que tem todas as dicas. Abraço!
Excelente texto, fotos e, principalmente, dicas, parabéns! Estou pensando em fazer essa travessia no início de agosto. Valew!
Obrigado!
Você vai gostar!
Abraço!
Que maravilha 🙂 já está na minha lista. Você já fez o Vale do Pati, na Chapada Diamantina? Se não, recomendo. Há várias rotas pra escolher, no fim do mês estarei indo fazer a minha segunda *-*
Ainda não. Está anotado. Muito obrigado pela comentário e indicação. Abraço!
Que lugar incrível!!! Acho q irei fazer essa travessia ainda esse ano, mas ainda nao comprei os ingressos, pois estou com uma duvida se é necessario agendar com o guia antecipadamente ou é possivel fazer isso no dia?
Olá Liliane!
Que legal! Tenho certeza que você vai gostar.
Sim, você precisa entrar em contato com um guia antecipadamente, assim como comprar os ingressos de pelo site.
Depois volta para contar como foi ok?
Um abraço!
ola pessoal..Boa noite a todos, legal seu relato….estaremos ai dia 22 …eu e meus dois irmãos…Montanha ..
Boa travessia para vocês! Abraço!
Meus Parabéns pelo relato….me senti dentro de um livro de aventuras kkkkkk estou começando no trekking ainda, com muito medo, mas espero um dia chegar a ir nessa travessia! Abraçs
Muito obrigado pela mensagem! Você vai adorar o mundo do trekking! Abraço!
Bem legal o relato. O que levou para fazer de comida?
Nosso grupo optou por utilizar os abrigos que tem estrutura completa de cozinha. Parte do grupo ainda contratou os serviços de cozinha do guia, que preparou o jantar nas duas noites. Dessa forma só precisei levar itens para o café da manhã e lanches feitos ao longo do dia.
Olá, tudo bem? Fiquei super empolgada em fazer a trilha após ver as fotos de um amigo, agora vendo seu relato, me senti na trilha e aumentou a vontade. Se eu optar em dormir nas beliches, preciso levar saco de dormir? Obrigada
Olá Eunice!
Que felicidade saber que o relato te incentivou a fazer a travessia.
Então, nas épocas mais frias é bom levar um saco de dormir mesmo para dormir nos beliches. Uma das pessoas do grupo havia feito a travessia em outra temporada e me disse que sentiu muito frio na segunda noite, pois não tinha levado saco de dormir pois achou que nas beliches não precisava. Boa trilha e depois nos conte como foi. Abraço!
Já fiz essa travessia 04 vezes, sendo 3 vezes em grupo e uma vez sozinho !!! Realmente um lugar incrível na região serrana do Rio. Abço,
Poxa que legal! Vale muito a pena voltar e fazer a travessia outras vezes! Imagino que em cada dela você tenha descoberto coisas novas. Um abraço!
Ótimo texto/fotos. Fiz a travessia Petrópolis-Teresópolis no fim de julho. Sua descrição/dicas ajudaram muito! Fui com o guia Gerson, ótimo guia – 24-988045782. Tenho 56 anos, não sou atleta mas com bom condicionamento físico. Fiz o trajeto sem dificuldades. Infelizmente do segundo e terceiro dia choveu e ficou bem nublado, perdemos uma boa parte da vista mas de resto foi maravilhoso. O guia disse que a melhor época é fim de maio e início de junho. Até dá para ir sem guia mas tem que ir acompanhado de alguém que já percorreu toda a travessia há pouco tempo, em condições atmosféricas favoráveis e uma turma esperta e bem equipada, do contrário o guia é imprescindível. Abraço!
Obrigado Carlos!
É uma alegria receber um comentário como esse.
Parabéns pela conquista!
Abraço!
Vc sabe dizer qto o guia cobra?
Experiência maravilhosa me animei!
Oi Glaucia!
Depende muito do tamanho do grupo e o que o está incluso.
Entra em contato diretamente com ele por favor.
Obrigado pelo comentário!
Novembro 2018 e lendo seu relato mais uma vez. Pretendo fazer a travessia em abril de 2019. Sou aprendiz e a trilha mais incrível q eu fiz foi a volta a Ilha Grande no RJ no início de setembro/18 (q super recomendo), mas confesso q temo estes níveis de altitude. Pra isso sempre venho aqui pra dá uma conferida e continuar me preparando. Obrigada.
Poxa que legal ler isso! Feliz em te inspirar. Volta depois para contar como foi tá ok? Um abraço!
Algum guia faz durante a semana?
Sim Fábio. Com certeza!