Depois de ficar dois dias doente em Pucón, após uma melhora significativa resolvi seguir viagem. Entretanto foi necessária uma adaptação em meu roteiro, já que ainda não tinha condições de realizar passeios em que fosse necessário esforço físico. Pesquisei e encontrei informações sobre Valdívia, cidade a cerca de 150 km de Pucón e resolvi me aventurar por lá. A cidade e suas atrações foram uma surpresa muito agradável em minha viagem e tenho certeza que você não irá se arrepender de incluí-la em seu roteiro no Chile.
História de Valdívia
No cruzamento de três grandes rios, Valdívia é a cidade cidade austral mais antiga do mundo, Foi fundada pelos espanhóis como um forte em 1552, invadida por corsários holandeses e habitada por colonos alemães. Em 1960 foi atingida pelo maior terremoto e maremoto já registrado na história da humanidade, sendo totalmente destruída. Estima-se que cerca de 5.700 pessoas faleceram e mais de 2 milhões ficaram feridas. Tsunamis causados pelo tremor causaram 62 mortes no Havaí e 31 nas Filipinas nas horas seguintes, e réplicas do primeiro abalo puderam ser sentidas por mais de um ano. O povo chileno é muito orgulhoso de sua história e cultura e ter reconstruído Valdivia após toda essa catástrofe é motivo de orgulho para eles.
Como chegar em Valdívia
De Pucón tome um ônibus para Valdívia, a viagem é tranquila, passa por belas paisagens e dura cerca de 3h.
Atrações de Valdívia
As principais atrações da cidade são a navegação pelo rio Calle Calle e a visita ao mercado fluvial, onde pode-se ver diversos lobos marinhos na beira do rio Prat. Não deixe também de apreciar as cervejas artesanais da região.
Navegação pelo rio Calle Calle
O passeio pode ser contratado nas proximidades do mercado fluvial. Com certeza você será abordado por alguém oferecendo o passeio. O barco parte às 16h e são cerca de 4 horas de passeio. Logo no início se passa em frente ao mercado fluvial, um colorido lugar de encontro de turistas com personagens locais que oferecem os mais frescos produtos marinhos, frutas e verduras.
O barco segue rio adentro, afastando-se da cidade. A paisagem muda muito quando chega-se a uma mata conhecida como “selva valdiviana”. É possível ver o estaleiro do rio Calle Calle, a ilha Teja, a Universidade Austral, o jardim botânico com mais de dez mil espécies e a casa de Carlos Anwandter, um dos primeiros colonos alemães a chegar à zona e fundador da antiga cervejaria Anwandter.
Depois de sair de ilha Teja, começa o caminho a Corral e a ilha de Mancera, de onde é possível ver antigos fortes. Neste ponto o rio muda seu nome e passa a chamar-se Valdívia. Ao final do trajeto, é possível ver a embarcação El Canelo na terra, lembrando os efeitos do maremoto de 1960. Em uma das paradas é é oferecida a famosa “once” chilena – uma espécie de café da tarde.
De lá o barco parte para última parada, um vilarejo onde há igreja mais antiga de Valdívia e árvores centenárias com troncos gigantes. Lá também é possível comprar produtos artesanais, inclusive uma cerveja feita no local.
Apesar de toda chuva, frio e de eu não não estar completamente recuperado da faringite, o passeio foi muito agradável, um dos mais interessantes que fiz no Chile. Recomendo a todos que fiquem ao menos um dia completo em Valdívia antes de seguir mais ao sul do Chile.
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Dificil achar coisas sobre valdivia, valores, transporte e sobre passeios…..vc lembra quanto pagou mais ou menos nesse passeio de barco?!
Olá Ana,
o passeio não é caro não. Coisa de uns 30 Reais.
Aproveite!
Realmente foi uma ótima surpresa a cidade de Valdivia.
Boa viagem!
Wow, this piece of writing is nice, my sister is analyzing such things, thus I am going to inform her.
Olá, tudo bem?
Estou indo agora em abril para o Chile, vou para Santiago e sigo para Valdivia de carro, de onde pretendo ir a Pucon no bate-volta mesmo, vou fazer o percurso inverso seu,
gostaria de saber se os passeios em Pucon são complicados para fazer de carro e com mapa? Minhas prioridades são o vulcão e as termas.
Olá Fernanda!
Que legal! Acho que vai aproveitar bastante indo de carro.
Em Pucón da para fazer muitos passeios de carro e por lá tudo é bem sinalizado. Você pode ir as termas de carro tranquilamente. O vulcão até a base, onde fica a estação de esqui. Temos post sobre a cidade, dá uma olhada.
Mas procure em outros blogs relatos de quem fez essa viagem de carro, tenho certeza que vai achar informações úteis.
Um abraço e boa viagem!
Muito obrigada!
Me deixou mais tranquila pq eu tava achando que podia dar ruim!
Abração e parabéns pelo blog!
Olá Fernanda ! tudo bom ?
Estava pensando em visitar o sul do Chile em janeiro. Mas fiquei preocupada, porque me disseram que é um periodo de chuvas.
Em que mês você esteve por lá ? Em todas as cidades choveu igual Valdivia ?
Obrigada 🙂
Marina
Olá Marina!
Já estivemos no sul do Chile em outubro de 2014 e janeiro de 2017. Lá no geral chove o ano todo, mas janeiro é a alta temporada deles, período que chove menos e tem temperatura mais agradável. Dá uma lida nesse post, é o da viagem de janeiro desse ano. Abraço!
Olá!
Ótimo texto! Me ajudou bastante. Gostaria de saber se em Valdívia há bagageiro para deixar mochila em algum terminal rodoviário de lá, sabe me dizer?
Obg!
Olá Rodrigo!
Com certeza no terminal rodoviário tem. Ele é bem grande e é improvável que não tenha um guarda bagagens. Vá tranquilo! Abraço!
Muito legal suas dicas! Você se lembra o nome da companhia que contratou para o passeio de barco em Valdivia? Obrigada!
Não. Mas eles tem guichê próximo ao porto e os vendedores ficam oferecendo os passeios aos turistas. Aparentemente era só uma empresa, talvez agora haja outras.
Depois nos conte como foi seu passeio.
Boa viagem!